Hey galera! Quando uma amiga minha me recomendou o livro "A bandeja, qual pecado te seduz?" da Lycia Barros eu realmente não sabia o que esperar. O título da obra era tão forte e eu nunca tinha me aventurado com o tema abordado no livro, lembro que fiquei super curiosa para saber mais sobre ele. Demorei meses para encontrar, procurei por sites grandes, lojas e livrarias e nada! Tenho certeza de que a moça da Loja do shopping até já marcou o meu rosto, pois toda vez que eu chegava lá para perguntar sobre o livro era sempre a mesma resposta, ainda não chegou. Eu li alguns outros títulos nesse período, mas não esqueci a bandeja.
Certo dia, sem querer minha tia resolveu passar nessa loja e eu nem perguntei mais para a atendente, já fui direto na sessão de livro e finalmente encontrei. Depois que comprei fiquei até com um pouco de receio, pois havia demorado tanto para encontrar e se eu me decepcionasse com a leitura ficaria bem chateada. Felizmente isso não aconteceu, caso contrário eu nem estaria aqui escrevendo está resenha e claro passando essa mensagem para frente.
Angelina sempre foi uma boa menina, nunca deu trabalho aos pais, sempre tirou notas boas na escola e frequentava a igreja com a família Uma de suas maiores conquistas foi ser aceita em uma das faculdade do centro do Rio de Janeiro. O medo de se encontrar sozinha em um lugar completamente novo aparece, mas logo é substituído pela certeza, já que Angelina sempre foi muito sensata e sempre soube tomar as decisões corretas, porém nem tudo vai ser fácil.
A começar pela companhia, Michele é colega de quarto de Angelina e leva uma vida completamente diferente da dela. Enquanto Angelina está inteiramente focada nas aulas que logo irão começar, Michele parece não levar nada a sério, não vê problema nenhum em quebrar regras, e conviver com uma pessoa que pensa de uma forma tão diferente parece ser seu primeiro desafio.
Também não foi preciso muito tempo para descobrir que ela não se encaixa em nenhum dos grupinhos, mas Angelina se manteve forte e sozinha, até conhecer Rico. A principio Rico é apenas um garoto bonito da faculdade, que faz o coração de Angelina bater mais rápido e claro se partir com a mesma velocidade, pois logo ela descobre que ele na verdade não é apenas mais um aluno e sim seu professor!
Porém ele é jovem, divertido e por mais incrível que possa parecer também corresponde aos sentimentos da garota. E é assim que eles começam uma relação cheia de conflitos e que promete testar não só a própria Angelina, como também seus valores e o mais importante sua fé.
Elas também precisam ler este livro. Este foi o meu primeiro pensamento quando terminei de ler A bandeja, eu realmente preciso forçar as minhas amigas a lerem. É estranho dizer isso, mas durante anos eu me vi e vi minhas amigas nas mesmas situações que Angelina, e foi muito difícil separar os fatos da história com a nossa vida. Claro que cada uma de nós, superou e aprendeu e passou por estas situações de uma maneira diferente, mas eu realmente acho que se tivéssemos lido A bandeja não teríamos sofrido tanto.
A história de Angelina é bem complicada, na verdade eu acho que o primeiro amor é sempre complicado, ninguém sabe realmente como agir, e é muito fácil confundir amor com obsessão. Sempre achei que o termo "meu Deus, não posso viver sem ele" muito romântico mas só em livros. Na vida real tudo é diferente, há muitas pessoas e causas envolvidas, e a autora conseguiu deixar a história o mais perto da gente, e devo dizer que conseguiu com sucesso. O livro claro, não deixa de ter romance, para quem ainda está se perguntando, mas acho que esse não é o foco, porque embora não seja um livro de auto ajuda dá para tirar uma ótima lição, ele faz com que você troque o "não posso viver sem ele" pelo "Vou fazer o que for melhor para mim".
O livro também fala muito sobre o amor Deus por nós, e o que acontece quando tomamos decisões sem antes consultá-lo. Angelina aprende com seus erros e nós também. Então você pode imaginara a minha surpresa ao encontrar uma história tão sincera, simples e pura em uma época onde as pessoas só sabem falar sobre as variações da cor cinza.
Fiquei muito feliz em ler "A bandeja", e saber que mais pessoas pensam igual a mim é inacreditável. Eu claro tenho um ciume danado dos meus livros, mas eu sinto que "A bandeja" não pode ficar quietinha comigo, uma mensagem tão sincera tem que ser passada para frente, então eu vou deixar o meu ciume de lado e emprestar para as minhas amigas, e espero que elas sintam a mesma coisa quando terminarem de ler!
E aí, alguém já leu? Se interessou?
Beijo!